
Meus versos singelos
Com seu brilho fosco
Imperfeitos e toscos
sentem temor do belo.
Escrevo o que quero
E o que o sentir me diz
Tento um certo esmero
E tenho diretriz
Esse modo de escrever
É como ir no fundo cerne
O verso vem me pertencer
Nesse momento solene
Voo livre como o sopro do vento
Me escondo nos sombrios nevoeiros
Sentimento oculto é do verso complemento
Olheiro dos movimentos seguem o roteiro.
Diná Fernandes