segunda-feira, 29 de junho de 2020

Voando- sem a vogal "E"

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Vou indo por ai,
vou abraçar a lua,
o brilho do sol,
imitar as gaivotas
riscar as ondas marinhas,
com voos baixos
só pra sacudir as marolas
do lindo mar.
Olhos criaram asas,
agora voam, voam!

Vou  fisgar o bichinho da água no pulo
garantir o almoço do dia.
Depois do longo voo,
volto para o lar, 
lacro os olhos
para não apagar
o azul do mar.

Diná Fernandes

domingo, 28 de junho de 2020

Versos sem a vogal "E"

 Mar agitado
infinito azul
rolos de lá branca
adornam o manto do alto.

manto aquático
Brisa marinha
agitando as folhas
Bailado Natural
abismado olhar.
II
Luz Sagrada
Cura e Ascensão - VOCÊ É O CRISTO EM SEU RETORNO
Grandioso espaço azul
Obra da mão divina
Gratificação magistral
Um olhar pacífico
Como ao cristão amparar.

Luz sagrada a todos gratifica
A sensação do fogo divino
Causa um abrasar no coração
Guia-nos ao portal da salvação.

Assim os anais afirmam  vossos prodígios.

Diná Fernandes

sábado, 20 de junho de 2020

Desafio escrever sem a vogal "E"


Hoje uma amiga leu um texto meu por ai pela net, 
me ligou e desafiou, -quero ver se você é boa no versar,
escreva uma frase sem a vogal"e"

Cuidado com a vida
Charge: "Home Office do Crime ". - 
Não saiam por ai vagando
dando cancha  pra malandro
olhos maus a vigiar
os chamado impolutos.

A grana já acabou
o vício grita por falta
do produto principal
povo do mal vai às ruas

II
Vírus

Resultado de imagem para medo do virus
Cuidado com o vírus ávido
dizimando nossos irmãos
bicho mirim, impávido
maltratando nosso coração

Situação assustadora
o mundo parado
o povo confinado
a situação nos apavora

Vamos orando, confiando
a praga vai acabar
o vírus vai minando
a vida vai normalizar



Diná Fernandes
PS: o que me veio na mente aqui está!


terça-feira, 16 de junho de 2020

Dia-a-dia- ABC Poético

Temos que saber esperar o amanhecer, e... - Associação de Luta ...

Amanhece, a vida segue e acontece,
Beleza, que o dia, em Paz comece,
Com coragem e fé, ninguém esmorece.

Devotadamente, o trabalhador vai à luta,
Espremido, viaja horas, temendo certas condutas
Face a face com a insegurança, ouvido na escuta.

Garantir o pão de cada dia, que agonia!
Horas a fio, enfrenta calor e frio,que ironia!
Intensa expectativa que causa angústia.

Jogar com a sorte ou com o azar se deparar,
Lazer também não pode ter, tem que vegetar,
Minado entre paredes vendo o tempo passar.

Num espaço restrito sem direito a lazer,
Ousar numa praça sentar, ver as crianças correr,
Pular, brincar, de olho no que pode acontecer.

Que vida é essa que não agrada ninguém?
Resta o recolhimento do homem de bem,
Ser do mau elemento, refém.

Todos nós temos o direito à liberdade,
Ultrajaram esse bem, agora é só fatalidade.
Valha-nos Senhor, precisamos de felicidade!

Xingar não resolve o problema
Zanga é ação que inflama.

Diná Fernandes

ABC Poético, Experimental criado pela poetisa Norma Silveira

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Recado de Santo Antonio

A fama de casamenteiro


Foram seus milagres que o fizeram conquistar o título de “santo casamenteiro” apenas no Brasil, onde chegou pelas mãos dos colonizadores portugueses. Segundo dizem, ele tinha os olhos voltados para a tristeza das moças. Um de seus feitos ocorreu quando ele era ainda menino e gostava de acariciar os cabelos de uma prima. Seu tio tinha ciúme e cortou as madeixas da filha. Ao ver a menina chorando, Antônio colocou a mão sobre a cabeça dela e seus lindos cachos voltaram. Em outra ocasião, encontrou uma menina com as roupas molhadas e descobriu que garotos malvados tinham quebrado o pote em que ela levava água. Prontamente, ele pegou os cacos e refez o recipiente.

Outra lenda conta que uma jovem fez uma promessa a Santo Antônio e colocou sua imagem na janela à espera de um noivo. Como não era atendida, derrubou a estátua na calçada. A imagem acabou caindo na cabeça de um rapaz e, por causa do acidente, os dois se apaixonaram e se casaram. Isso originou a mania dos fiéis de colocá-lo de cabeça para baixo, dentro da água e virado contra a parede – uma punição até ter sua graça alcançada.

O termo ''Santo casamenteiro'' também vem da ajuda que ele dava às noivas. Como as moças pobres não tinham dinheiro para o enxoval, ele as ajudava a recolher doações para o dote. Por isso tudo, virou o protetor dos namorados e das solteiras.

Santo Antônio também é conhecido como o restituidor das “pessoas perdidas”, padroeiro de Portugal e protetor dos pobres. E sempre é lembrado como um homem caridoso. Por isso, em todas as terças-feiras, dia em que morreu, fiéis e religiosos distribuem pães aos necessitados, como ele fazia quando criança. O Pão de Santo Antônio é um fundo de contribuição destinado a ajudar os pobres e foi criado na França, em 1894, por uma senhora rica que teve um pedido atendido pelo santo. No dia 13 de junho, é realizada a bênção dos pães. Os fiéis levam o alimento para casa e o guardam em um pote para terem fartura e saúde o ano todo.
Diz o recado do santo casamenteiro 
Pra moças cheirando a verbena 
Que esperaram o ano inteiro 
-Meninas, estou de quarentena 

Namoro não posso promover 
Casamento também não 
Penso que não devo trazer 
Amor com vírus no coração 

Meninas esfriem as turbinas 
Continuem ao santo pedindo 
Só não cheguem na esquina 
Pois tem vírus infectando 

Aquietem seus corações 
Bem melhor estar solteira 
Namoro agora é pura asneira 
Sem beijos não tem emoções

Diná Fernandes

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Gosto da Vida- PôeRima em "G"

Gosto da vida, não esmoreço por nada,
Gosto de viver, embora com superações.
Grandioso tempo que me dá pancada,
Guardião de mim e das minhas ações.

Gradativamente envelheço, natural; sou carne.
Gerada do barro, também sou osso que se desgasta.
Gabolice não, mas o meu precioso e ativo cerne,
Garante minha mente em atividade, isso me basta.

Graças mil, rendo ao Pai criador por assim ser,
Gosto dos desafios que a vida me impõe,
Gera novos conhecimentos e novo saber,
Guarda minhas memórias e não se opõe.

Gosto de compartilhar as experiências vividas,
Garotada (sobrinhama) param perplexos a ouvir
Genuínas historias, fatos da minha infância sofrida,
Gero polêmica, deixo-os curiosos, gostam de curtir.

Grandes dificuldades enfrentei sem pensar em parar
Gestei desejos, uns realizados, outros negados.
Garimpei a sorte por todos os cantos, e encontrar
Guarida nas horas de sufoco, era um achado.
Diná Fernandes

PoeRima é criação da poetisa Fernanda Xerez.

sábado, 6 de junho de 2020

Promover a Paz - Decanato Poético

Almejar a Paz é desejar o bem comum 
Na família, no mundo e a qualquer um 
Para que possamos viver sem temor algum. 

Com a Paz estabelecida em todos segmentos 
Será possível desfrutar de bons momentos 
Se há harmonia, cessa os desentendimentos. 

A vida é dádiva de Deus e é maravilhosa 
O homem não entende o quanto é preciosa 
Gera contenda, ação abominável  nada gloriosa 

Cultuar o bem é dever de cada um de nós!
Diná Fernandes

Estilo Poético criado pela poetisa Norma Silveira

Diná Fernandes

Quem sou Eu?- PõeRima em "Q"


Quem sou eu? Muito gostaria de saber...
Quando escrevo, sou página e poesia.
Quando me foge a inspiração, gostaria de saber
Quem ousou roubar minhas alegorias?

Quase impalpável, me torno.
Questiono com meu ego,
Queixo-me do maldito suborno
Que me causa desassossego.

Qual pintor borra as tintas da minha imaginação?
Qual química é capaz de transformar
Quadro colorido em tela branca com uma simples demão?
Quotidiano transpirado, versos mortos a sepultar!

Quem sou eu, que de tão transmutada,
Quase nem me reconheço envolta nessa teia?
Quisera ouvir o sopro dos ventos da madrugada.
Quase dia, eu amanheço com essa prosopopeia!

Autoria: Diná Fernandes

Estilo Experimental criado pela poetisa Fernanda Xerez

terça-feira, 2 de junho de 2020

PõeRima em C

Choram as árvores desnudas
Choram as folhas mortas no chão
Choram os pássaros com a muda
Choram com a prometida transição.

Célebre façanha das andorinhas
Com asas tão pequeninas
Com uma expressiva leveza
Cruzam céus, enfrentam frieza.

Assim acontece o outono
A linda estação desnudante
A tarde morna revigorante
À noite, momento monótono.

Como se o Outono não passasse
Como se o verde não mais voltasse
Como se a vida também sessasse
Como se o tempo, as árvores castigasse.

Diná Fernandes

Experimental criado da poetisa Fernanda Xerez

Ciúme- Medianeiro

Ciúme, coisa louca, Traz dor, amargura. Melhor fechar boca. Para amar alguém Precisa dar abertura, Será livre também. Quem pensa acorrentar...