
E seguimos com desejos contidos
números sobem, números descem
e nós de olho nos movimentos,
sempre querendo o fim do vírus.
Um longe do outro,
cotovelos dizem oi,
o tempo correndo
mundo em desordem,
sentimentos turbulentos,
mortes, rios nos olhos,
últimos momentos sozinho,
o túmulo recebe sem choro nem vozes
o corpo frio .
Diná Fernandes
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Obrigada I querida Rosélia por essa exímia Interação.
Gente morrendo pelo mundo,
O povo enlouquece temendo,
Destruídos, sem entender,
Consumidos pelo vírus. Perecer
Sem nenhum epílogo, desfecho,
Muitos como se fossem lixo.
Rosélia Bezerra