quarta-feira, 27 de maio de 2020

Mar de lágrimas


Uma espera alimentada de sonho dourado
enchia meu peito de esperança, eu flutuava.
De paixão, palpitava meu coração apaixonado
E no meu mar de lágrimas, sozinha, sobrenadava.

A vida já implorando algum reverbero...
Mais e mais a solidão acinzelando meus dias.
A noite escorrendo lenta, nem um mensageiro,
um sussurro do vento, ou qualquer eufonia...

Um impulso para rasgar o véu da tristeza,
Um marasmo me envolvendo na preguiçosa nuvem.
Nem tinta nem papel há sobre minha mesa,
Para desenhar uma aquarela com sua imagem,

E assim, talvez eu possa ver-te além do meu olhar
Admirar a tela, me abastecer da tua suposta presença.
Já sufoquei o horizonte, onde vivo a te procurar
Com meus olhos de esmeralda, cheios de esperança.

Diná Fernandes

Ciúme- Medianeiro

Ciúme, coisa louca, Traz dor, amargura. Melhor fechar boca. Para amar alguém Precisa dar abertura, Será livre também. Quem pensa acorrentar...