Beleza, que o dia, em Paz comece,
Com coragem e fé, ninguém esmorece.
Devotadamente, o trabalhador vai à luta,
Espremido, viaja horas, temendo certas condutas
Face a face com a insegurança, ouvido na escuta.
Garantir o pão de cada dia, que agonia!
Horas a fio, enfrenta calor e frio,que ironia!
Intensa expectativa que causa angústia.
Jogar com a sorte ou com o azar se deparar,
Lazer também não pode ter, tem que vegetar,
Minado entre paredes vendo o tempo passar.
Que vida é essa que não agrada ninguém?
Resta o recolhimento do homem de bem,
Ser do mau elemento, refém.
Todos nós temos o direito à liberdade,
Ultrajaram esse bem, agora é só fatalidade.
Valha-nos Senhor, precisamos de felicidade!
Xingar não resolve o problema
Zanga é ação que inflama.
Devotadamente, o trabalhador vai à luta,
Espremido, viaja horas, temendo certas condutas
Face a face com a insegurança, ouvido na escuta.
Garantir o pão de cada dia, que agonia!
Horas a fio, enfrenta calor e frio,que ironia!
Intensa expectativa que causa angústia.
Jogar com a sorte ou com o azar se deparar,
Lazer também não pode ter, tem que vegetar,
Minado entre paredes vendo o tempo passar.
Num espaço restrito sem direito a lazer,
Ousar numa praça sentar, ver as crianças correr,
Pular, brincar, de olho no que pode acontecer.
Ousar numa praça sentar, ver as crianças correr,
Pular, brincar, de olho no que pode acontecer.
Que vida é essa que não agrada ninguém?
Resta o recolhimento do homem de bem,
Ser do mau elemento, refém.
Todos nós temos o direito à liberdade,
Ultrajaram esse bem, agora é só fatalidade.
Valha-nos Senhor, precisamos de felicidade!
Xingar não resolve o problema
Zanga é ação que inflama.
Diná Fernandes
ABC Poético, Experimental criado pela poetisa Norma Silveira