O vírus deixou um forte peso como um jugo,
sobre nossos ombros.
Se eu pudesse fender esse prisioneiro tempo,
com um corte seguro e um forte grito
onde o mundo pudesse ouvir em estridente
som em decibéis, o informe de que o bicho tomou seu rumo,
e me libertou do sufoco, do esquisito do tempo, do ermo nos olhos,
do desejo de ver o verde, sentir os ventos dos bosques,
de ver o sol se esconder, do menino feliz, do idoso treloso
do sorriso exposto pleno de regozijo, feliz serei.
Quero esse novo mundo de cor quente sem o cinzento cruel,
quero gente feliz, humilde , é possível?
Preciso de um vendedor de sonho,
sinto que meu sonho dorme no tempo.
Meu ego ferve em pleno vigor,
quero tudo que o Senhor me concedeu,
incluindo o vírus morto longe de mim, de nós!
sermos de novo livres, indo e vindo!
Meu mundo quis ruir, Deus, fortemente segurou!
Diná Fernandes
Obrigada minha querida amiga, uma satisfação imensa receber sua preciosa interação
que aqui exponho.
Que o Vendedor de Sonhos me liberte do medo!
Ouse eu ir em frente, com destemor, livre,
Lindíssimos sonhos impulsionem meu viver,
Efetivos desejos inundem meu soninho,
Urge ter fé em tempos bem melhores,
Ninguém pode destruir meu ser.
PS>Minha gratidão pelo resgate dos versos deletados, só vc com sua habilidade pra me socorrer.
Bjs fraternos
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Querido amigo Toninho. eu que agradeço tamanha obra poética., Interação mais que poerfeita.
Sem mais palavras
Sem meu ir e vir
Onde foi que ficou o meu ir,
que muito ceifou meu viver.
Momentos únicos em sentir,
no exílio dentro do meu ser.
Vou por um trilho incerto,
pois o vírus veio como foice,
decepou o meu sonho dileto,
que no joelho foi como coice.
Sigo por um estreito trilho,
com meu rosto semicoberto,
e proibido do beijo do filho,
sou o beduíno neste deserto.
Sonho com o belo desfecho,
ver o funesto vírus extinto.
E o meu povo no remelexo,
sorvendo bom vinho tinto.
Toninho
08/09/2020
Obrigado Diná.